Remédio cubano já curou 1.500 pacientes com coronavírus na China


País também trabalha em uma vacina

Cuba pode estar a um passo de desenvolver a cura para o coronavírus. Isso porque, de acordo com José Ángel Portal Miranda, ministro da Saúde Pública de Cuba, o país criou um medicamento, conhecido como Interferon alfa 2B (IFNrec), que já curou mais de 1.500 pacientes na China.

A fabricação do medicamento é realizada desde 25 de janeiro em um laboratório localizado na cidade chinesa de Changchun. O remédio foi escolhido como um dos 30 usados pelo governo chinês para combater a condição respiratória das vítimas.

Em fevereiro, Miguel Díaz-Canel, presidente de Cuba, destacou em sua conta do Twitter a relevância da colaboração entre os dois países. Ele reitera que apoia o "governo chinês e o povo em seus esforços para combater o coronavírus".

Além de ser usado contra a Covid-19, o IFNrec possui outros usos. Ele também é usado, por exemplo, como parte de um tratamento contra infecções causadas pelo vírus da imunodeficiência humana, o HIV.
Agora, o grupo BioCubaFarma, responsável pela fabricação do remédio, trabalha em um antiviral para a doença, conhecido como cigb 210 e volta seus esforços para a criação de uma vacina. A ideia é que o projeto seja submetido à China o mais rápido possível.  

No entanto, o medicamento não oferece uma cura completa, de acordo com Luis Herrera Martínez, consultor científico e comercial do grupo de negócios BioCubaFarma, "o Interferon alfa 2B tem a vantagem de que, em situações como essa, é um mecanismo para se proteger. Seu uso impede que pacientes com a possibilidade de agravar e complicar cheguem a esse estágio e tenham a morte como resultado".

Sem registro de casos confirmados


Mesmo tendo afetado 104 nações, não há casos confirmados de infeção pelo coronavírus em Cuba. Após diversos testes, 30 casos suspeitos foram descartados. Com isso, o país permanece sem nenhuma ocorrência da doença.

A falta de casos se deve principalmente a uma série de medidas adotadas pelo país para prevenir a contaminação. Dentre os cuidados estão a atenção à população mais vulnerável, eventos de conscientização em comunidades e empresas, proteção de protetores bucais e campanhas de comunicação.
Via: Revista Fórum

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