Sob influência da pandemia do novo coronavírus, o mercado de trabalho no Ceará ampliou o ritmo de perda de postos de trabalho.
Entre janeiro e abril deste ano, foram encerrados 25,6 mil empregos no Estado - volume 4,5 vezes maior que no igual período do ano passado, quando haviam sido fechadas 5,6 mil vagas formais, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia.
Conforme a previsão do professor de Economia Ecológica da Universidade Federal do Ceará (UFC), Aécio Alves de Oliveira, a estimativa é que o saldo negativo no Estado deva demorar pelo menos três meses após a retomada das atividades para começar a ser revertido. Para Oliveira, a pandemia é realmente o principal motivo para o expressivo aumento das demissões.
Segundo dados do Caged, em abril, Fortaleza foi o município com o pior saldo de empregos, com a perda de 15.308 postos de trabalho formais. Em seguida, aparecem Maracanaú (-2 mil), Santa Quitéria (-1.013), Caucaia (-985), Juazeiro do Norte (-787), Maranguape (-663), Aquiraz (-662), Camocim (-641), Eusébio (-517) e Sobral (-511).
No caso de Marco, apesar de não constar na lista, o município perdeu mais de 800 empregos formais em Abril, a maioria das demissões ocorreram na Ruah Industria.