Nova gasolina chegou a quase 100% do Ceará, diz Sindipostos

 

A gasolina automotiva com nova octanagem já está presente em quase 100% dos postos cearenses, de acordo com o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Ceará (Sindipostos-CE). O assessor econômico do sindicato, Antonio José, lembra que desde o início do mês "toda a distribuição vem sendo feita com essa gasolina".


"Devemos ter já o mínimo da gasolina antiga, porque essa modificação já vem ocorrendo normalmente há mais de dois meses. E as companhias tem 60 dias ainda para entregar a gasolina antiga, mas não estão mais entregando, e os postos tem 90 dias para ter o novo combustível", pontua Antônio José.

Ele também pontua que, até agora, a nova gasolina ainda não provocou alteração nos preços praticados.

A expectativa de especialistas do setor é que os novos padrões para o combustível deixem os veículos até 6% mais econômicos, porém o litro da gasolina deve ficar R$ 0,04 mais cara.

Preços nas distribuidoras

A Petrobras informou que a partir desta quinta-feira (13), a gasolina vai subir 4% nas suas refinarias e o diesel 2%, refletindo a ligeira melhora do preço do petróleo no mercado internacional.

ANP

Os novos padrões para a gasolina foram estabelecidos a partir de uma resolução da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicada no início deste ano. A primeira fase da regulamentação da gasolina começou a vigorar no último dia 3 deste mês.

Neste primeiro momento, o combustível produzido no Brasil deve ter uma densidade mínima de 715 kg/m³ e octanagem mínima de 92 medida pela metodologia RON (Research Octane Number), utilizada na Europa. No Brasil, os parâmetros de octanagem utilizados eram o MON e o índice antidetonante (IAD), uma média entre o RON e o MON.

A resolução também estabelece que, a partir de 1º de janeiro de 2022, a gasolina deverá ter octanagem mínima de 93. A Petrobras, entretanto, se antecipou ao padrão e informou na última semana que já está produzindo e comercializando o combustível com octanagem 93. A estatal defendeu que o novo padrão tem maior eficiência e vai permitir a redução no consumo por quilômetro rodado, que deve compensar o provável aumento que o padrão deve ocasionar.

Com informações do Diário do Nordeste.

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