Retomada das aulas no Ceará gera medo e incertezas

 No Ceará, há possibilidade das aulas presenciais voltarem mês que vem. Pais, professores e alunos têm opiniões divididas


A reabertura das escolas, antes mesmo do fim da pandemia, enfrenta muitos obstáculos. Entre eles, o risco de salas aglomeradas, professores sobrecarregados e a dificuldade das crianças a se adaptarem ao uso da máscara.

As escolas e universidades fecharam em março e, desde então, um plano de retomada é discutido. Porém, a abertura desses locais esbarra em dificuldades para definir uma data.

Com a suspensão das aulas, os estudantes estão em casa com os familiares, que tentam conciliar o trabalho formal e as tarefas domésticas com as atividades escolares para manter os alunos na rotina de estudos.

Segundo dados do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Ceará, as escolas particulares do Estado já registram perda de cerca de 14% das matrículas, impactando principalmente a educação infantil e o ensino fundamental I.

Gestores da educação estudam cumprir a carga horária de forma que amenize o impacto da pandemia para alunos, e as escolas estão lançando guias e tomando todas as providências para a reabertura seguir todos os protocolos de segurança determinados pelo governo, com o objetivo de evitar novos surtos.

Assim como tem acontecido em outros países, por aqui também serão necessárias diversas adaptações na infraestrutura das escolas para torná-las mais seguras, além do desenvolvimento de ações junto às famílias dos estudantes para orientá-los sobre a nova realidade escolar.

No Ceará, a discussão sobre a retomada das aulas segue este mês. Segundo o Governador Camilo Santana, existe a possibilidade das aulas já retornarem em setembro.


Cnews

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