Felipe Neto é indiciado por corrupção de menores pela polícia do Rio

Para polícia, youtuber teria cometido crime previsto no artigo 244B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Felipe Neto disse que está tranquilo que 'nunca praticou crime algum'.

A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) indiciou na última quinta-feira (5) o youtuber e influenciador digital Felipe Neto por corrupção de menores.

Os investigadores afirmam que o influenciador digital é suspeito de divulgar material impróprio para crianças e adolescentes em seu canal do Youtube. Segundo a polícia, Felipe Neto não teria limitado a classificação etária dos vídeos que teriam “conteúdo e linguajar inapropriado para menores”.

A Polícia Civil do Rio informou ainda que o caso chegou até a delegacia após o recebimento de uma denúncia levada ao Ministério Público do Rio. Os promotores pediram então a investigação do caso e o delegado optou pelo indiciamento.

Para a polícia, Felipe Neto teria cometido crime previsto no artigo 244B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Procurado pelo G1, Felipe Neto disse, através de sua equipe, que está sendo atacado com “falsas acusações e desinformações” realizadas por “membros da extrema-direita”. A situação estaria acontecendo após o influenciador ter feito “críticas ao governo Bolsonaro”.

Felipe Neto disse ainda que “prestou todos os esclarecimentos necessários, porém o delegado de polícia, sem tomar nenhum depoimento ou realizar qualquer investigação, decidiu indiciá-lo”.

Apesar disso, o delegado titular da DRCI, Pablo Sartori, afirmou ao G1 que foi uma opção do youtuber não ser ouvido pela polícia.

“Ele não foi ouvido porque ele optou por não ser ouvido. Embora, as provas nos autos configurassem um crime no meu entendimento. Motivo pelo qual ele foi indiciado e o caso está na Justiça aguardando julgamento”, completou o delegado responsável pelo indiciamento.

O influenciado digital afirmou que “permanece absolutamente convicto e tranquilo de que nunca praticou crime algum e reitera que todo o ocorrido ainda será analisado por um promotor de Justiça”.

G1

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