Genival Lacerda morreu nesta quinta-feira, 7 de janeiro, aos 89 anos por complicações da Covid-19. O cantor estava internado em estado grave desde o dia 30 de novembro. A informação foi confirmada pelo filhos, João Lacerda e Genival Lacerda Filho. Reconhecido pelas letras divertidas e pela irreverência nos palcos, o cantor deixa legado de uma série de sucessos.
Desde quando teve piora no quadro de saúde, em novembro, quando foi diagnosticado com pneumonia em decorrência da doença provocada pelo coronavírus, o artista estava internado no Hospital da Unimed, em Recife, onde veio a óbito.
O falecimento do cantor foi confirmado pelo filho Genival Lacerda Filho, que publicou no Instagram mensagem breve: "Painho faleceu", disse via stories. João Lacerda também informou a morte do pai, em nota nas redes sociais.
Natural de Campina Grande, na Paraíba, Genival Lacerda é um dos nomes mais reconhecidos da música nordestina brasileira. Famoso pelo gingado divertido nos palcos e pelas canções leves que ressaltam as raízes regionais, o artista gravou o primeiro disco em 1956, mas a consagração nacional veio em 1975 com o hit "Severina Xique Xique". Em seguida, vieram outros sucessos, como "Radinho de pilha", "Mate o véio" e "De quem é esse jegue".
Lacerda viveu o auge da popularidade do forró "pé-de-serra" na região Sudeste e teve como artistas contemporâneos nomes como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Dominguinhos. Ao longo de mais de 70 anos de carreira, gravou cerca de 70 discos. No final de 2017 recebeu no Palácio do Planalto a medalha da Ordem do Mérito Cultural (OMC).
O Povo