O Ceará tem 269.829 hectares de área destinada à plantação do caju. O território em solo cearense representa 63,24% da área total de cajueiro destinada à colheita no Brasil. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a Produção Agrícola Municipal (PAM).
Campeões do caju, uma fruta nordestina
Percentual da área total de cajueiros destinada à colheita do País (dados mais recentes, referentes a 2019):
Ceará: 63,24%
Piauí: 16,26%
Rio Grande do Norte: 12,05%
Fruto? Não exatamente
O caju é considerado um pseudofruto. O fruto do cajueiro, na verdade, é a castanha. Fruto é a estrutura desenvolvida a partir do ovário da flor, no caso, a castanha. E o caju? Ele se origina do pedicelo da flor, estrutura modificada do caule.
Chuva do caju
A chamada chuva do caju ocorre por volta de setembro até novembro. São chuvas fora da estação, em geral esparsas.
Não há uma relação causa-efeito entre a chuva e o cajueiro. A denominação se refere à coincidência entre a época e a floração do caju.
Por falar em chuva, segundo o Relatório de Ocorrências do IBGE, verificou-se que a situação pluviométrica da região do Ceará foi mais regular entre 2019 e 2020, favorecendo a agricultura e o cultivo do caju.
De onde veio o caju
O Anacardium occidentale, nome científico do cajueiro, é originário do Brasil. Há descrições portuguesas da planta pelo menos desde meados do primeiro século da colonização. O caju foi levado pelos portugueses para África e Ásia.
Com informações do O Povo.