Comissões debatem aumento de mortes por doenças cardíacas durante a pandemia

 


As comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa; e de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados realizam audiência pública conjunta nesta segunda-feira (12) para debater o tema “Conscientização sobre Doenças Valvares Cardíacas”.

As doenças valvares são o grupo de deficiências ou anomalias nas valvas do coração – aórtica, mitral, pulmonar e tricúspide. Elas podem ocorrer por conta de distúrbios congênitos ou em decorrência de patologias adquiridas.

Entre os principais sintomas da doença valvar estão a falta de ar, a palpitação, o cansaço e os desmaios. O diagnóstico é realizado por meio de exames de imagem, sendo o mais importante o ecocardiograma e o tratamento deve ser individualizado, conforme cada caso, cada patologia e grau de deterioração valvar.

Internações
O deputado Dr. Zacharias Calil (DEM-GO), que propôs a realização da audiência, defendeu a conscientização sobre as doenças valvares cardíacas, que representam uma significativa parcela das internações, procedimentos cirúrgicos e óbitos relacionados às doenças cardiovasculares.

Ele também quer discutir a postergação do tratamento de doenças e sintomas não relacionados ao novo coronavírus. Segundo o deputado, o número de mortes relacionadas a doenças cardiovasculares cresceu em até 132% desde a chegada da Covid-19 ao Brasil.

“A alta de óbitos está relacionada à redução da busca de cuidados médicos, devido ao distanciamento social e preocupações de contrair a Covid-19, além de diagnósticos incorretos e adiamento de procedimentos eletivos”, observou o deputado.

Foram convidados para a audiência:
– o ministro da Saúde e presidente licenciado da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Marcelo Queiroga;
– o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Eduardo Rocha;
– o presidente da Sociedade Latino-Americana de Cardiologia Intervencionista, José Mangione;
– o cardiologista clínico do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Marcelo Sampaio; e
– a diretora de Avaliação de Tecnologia em Saúde da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, Fernanda Mangione.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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