Programa custaria R$ 170 bilhões por ano e seria custeado com verba de benefícios atuais e imposto sobre grande fortunas
O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, afirmou nesta 4ª feira (10.ago.2022) que o programa de renda mínima inscrito em seu plano de governo pagaria, em média, R$ 1.000 por família beneficiada, segundo estudos iniciais de sua equipe. O custo total ficaria em torno de R$ 170 bilhões por ano. O ex-ministro e ex-governador do Ceará propõe financiá-lo com os orçamentos somados que hoje custeiam transferências como Auxílio Brasil, BPC (Benefício de Prestação Continuada) e aposentadoria rural e com a cobrança de um imposto sobre patrimônios acima de R$ 20 milhões....
O ex-ministro e ex-governador do Ceará propõe financiá-lo com os orçamentos somados que hoje custeiam transferências como Auxílio Brasil, BPC (Benefício de Prestação Continuada) e aposentadoria rural e com a cobrança de um imposto sobre patrimônios acima de R$ 20 milhões....
Batizado de programa de renda mínima e cidadania Eduardo Suplicy, em homenagem ao vereador do PT que defende há décadas uma renda básica universal, o pagamento teria status constitucional e faria parte de um dos pilares do novo sistema de Previdência Social proposto por Ciro.
Hoje, há 18 milhões de famílias cadastradas no Auxílio Brasil. Na 3ª feira (9.ago), o governo de Jair Bolsonaro (PL) começou a pagar as primeiras parcelas do valor aumentado de R$ 600. A PEC das Bondades só garantiu espaço fora do teto para manter esse valor até o fim de 2022.
O custo para o Tesouro só para pagar os R$ .R$ 200 adicionais sobre o piso de R$ 400 do Auxílio Brasil nos próximos 5 meses é de R$ 89 bilhões.
Ciro falou sobre o valor de R$ 1.000 para a renda mínima em evento na sede da Anfip (Associação Nacional dos Auditores da Receita Federal do Brasil), em Brasília
Poder 360
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