Mentir sobre erro na urna eletrônica no dia da votação será considerado crime



 Os eleitores que mentirem sobre informações da urna eletrônica nas Eleições serão responsabilizados por crime de falsidade. A determinação foi dada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Alexandre de Moraes. Em reunião nesta segunda-feira (26), foram avaliadas regras sobre vestimentas de mesários, além do fechamento de clubes de tiro, conforme apurou a colunista Malu Gaspar, do O Globo.

Moraes afirmou que quem afirmar que apertou o número de um candidato e alegar que apareceu outro na urna será levado à delegacia de polícia para investigação. Caso a alegação seja falsa, o eleitor responderá criminalmente.

Na oportunidade, as propostas da Coalizão em Defesa do Sistema Eleitoral foram avaliadas. Moraes prometeu que vai estudar as duas situações - o uso de camisa verde e amarela por mesários, que podem indicar apoio a determinado candidato; e o fechamento dos clubes de tiros desde o dia 30 de novembro (sexta-feira) até 4 de outubro (terça-feira).

Outro grupo, o Pacto pela Democracia e do Instituto Não Aceito Corrupção, propôs que haja proibição do porte de armas na dia da votação. “Pode ter deliberação sobre isso ainda. Acho que tem justificativa possível”, disse à equipe da coluna um interlocutor de Moraes.

Qual a data das Eleições 2022?

O primeiro turno das eleições será realizado no dia 2 de outubro, um domingo. Já o segundo turno – caso necessário – será disputado no dia 30 de outubro, também um domingo.

Veja a ordem de escolha na urna eletrônica nas Eleições 2022

  1. Deputado federal (quatro dígitos)

  2. Deputado estadual (cinco dígitos)

  3. Senador (três dígitos)

  4. Governador (dois dígitos)

  5. Presidente da República (dois dígitos)

Veja as últimas pesquisas eleitorais para presidente:

Pesquisas eleitorais, como saber em quais posso confiar?

Em meio a essa diversidade de levantamentos existentes no Brasil, muitos eleitores não sabem em quais resultados acreditar.

No primeiro dia do ano passou a ser obrigatório (leia a resolução clicando aqui)o registro junto à Justiça Eleitoral de qualquer pesquisa pública relacionada às eleições para presidente e governador. Porém, se uma pesquisa está registrada não necessariamente significa que ela será confiável, isso porque não há nenhum tipo de fiscalização prévia sobre a metodologia desses levantamentos.

Atualmente, a confiabilidade das pesquisas é garantida no Brasil por meio da transparência. São algumas das informações que devem ser cadastradas junto à Justiça Eleitoral, tornando as pesquisas passíveis de contestação, caso qualquer irregularidade seja encontrada posteriormente:

  • Nome do contratante

  • Valor cobrado pela pesquisa

  • Origem dos recursos investidos

  • Metodologia

  • Período de realização

  • Sistema de fiscalização da coleta de dados

  • Tipo de questionário aplicado

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