Após a posse de Lula, Venezuela anuncia voos diretos ao Brasil já no primeiro trimestre



 Brasil e a Venezuela podem ter de volta, em breve, uma conexão aérea direta feita por uma empresa aérea estatal. No entanto, ainda há o problema das sanções americanas, que podem inviabilizar essa ideia.

Apesar da ausência do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, na posse do terceiro mandato de Luís Inácio Lula da Silva, representantes do governo venezuelano se encontraram com o presidente brasileiro.

E, segundo o jornal Globovisión revelou, o Ministro dos Transportes da Venezuela, Ramón Velásquez, afirmou que, com a reabertura diplomática com o Brasil, será possível realizar voos de Caracas para São Paulo ainda no primeiro trimestre deste ano.

O objetivo seria também oferecer uma conexão rápida para a Ilha Margarita, que fica alguns quilômetros da costa venezuelana e tem história como um destino de praia bastante procurado internacionalmente.

A rota será feita pela Conviasa, a empresa aérea estatal da Venezuela, mas uma data de início e avião a ser utilizado não foram revelados.

Sanções

Apesar da notícia de uma nova rota ser animadora, ela pode ser não concretizada pelas sanções americanas. O caso recente do Boeing 747 cargueiro da Emtrasur, subsidiária da Conviasa, que ficou preso em Buenos Aires após os fornecedores locais se recusarem a atender a aeronave, acende um alerta.

As empresas de solo não quiseram abastecer e nem dar apoio ao Boeing 747 com medo de sanções dos EUA, que proíbem relações comerciais com empresas embargadas. A violação das sanções resulta no impedimento de negócios com qualquer empresa americana. No fim, o jumbo acabou apreendido em Buenos Aires.

Nesse sentido, empresas que atuam no Brasil poderiam também boicotar a Conviasa, já que quase toda sua frota está sancionada pelos Estados Unidos


Aero IN

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