Saiba como e em quais situações acionar o Samu, no Ceará

 

De acordo com Breno Novais, coordenador médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), casos de menor gravidade podem ser resolvidos buscando uma unidade de saúde mais próxima do paciente.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atende aos moradores dos 183 municípios do Ceará, a exceção de Fortaleza que conta com o serviço municipal. O serviço está disponível 24 horas em todo o estado.

Apesar disso, nem toda ocorrência deve ser demandada ao Samu, há casos em que os moradores podem se dirigir para uma unidade de saúde mais próximo de suas casas. Para explicar melhor em que situações a população pode chamar o serviço do Samu, o coordenador médico Breno Novais esclarece as dúvidas e dá orientações sobre o serviço.

Como acionar

Para acionar o Samu, o usuário precisa fazer uma ligação telefônica para o número 192 onde será atendido por uma central de regulação de urgência.

Emergências

O Samu atende casos de urgências e emergências de maior gravidade que envolvam acidentes ou problemas respiratórios e cardíacos. Entre os casos mais comuns de acionamento do serviço estão:

infarto
Acidente Vascular Cerebral (AVC)
cansaço
doenças respiratórias graves
acidente de trânsito
choque elétrico
afogamentos

O que informar no atendimento

Ao ser atendido na central, o usuário precisa repassar algumas informações e portar um documento para facilitar a triagem e a localização da ocorrência.

identificação do paciente
documento
informação do que aconteceu e o estado do paciente
localização com ponto de referência

Quando não acionar o Samu

Algumas situações não precisam ser direcionadas para o atendimento dos profissionais do Samu, pois podem ser resolvidas em alguma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou posto de saúde mais próximos. Entre esses casos estão:

dor de dente
vômito
dor de cabeça isolada
febre prolongada

Trotes

Breno Novais ressalta a importância da população evitar passar trotes para a central de regulação.

A prática além de ser criminosa pode atrapalhar a assistência aos pacientes que estão realmente precisando de socorro.

G1