Mãe de PM morto entra para programa de apoio psicológico

 

Núcleo do MPSP para atendimento de vítimas de violência recebeu mãe do PM morto no Guarujá, no litoral de SP, nesta sexta-feira (4/8)




São Paulo – A mãe do policial militar Patrick Bastos Reis, de 30 anos, entrou nesta sexta-feira (4/8) para o programa que presta atendimento psicológico às vítimas de violência. O PM fazia parte das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e foi morto com um tiro no tórax, no último dia 27, no Guarujá, litoral paulista.

O assassinato do policial motivou a Operação Escudo, deflagrada pelo Tarcísio de Freitas (Republicanos) para combater o domínio do Primeiro Comando da Capital (PCC) na região. Até esta manhã, as ações policiais acumulavam 16 mortos, 128 suspeitos presos e denúncias de excessos cometidos por PMs.

Com o alto número de mortes, o Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência (NAVV), do Ministério Público de São Paulo (MPSP), deu início à assistência de familiares das pessoas afetadas pela Operação Escudo. A mãe do policial foi a primeira a receber atendimento.

Moradora de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, ela veio às pressas para São Paulo por causa do velório do filho. Com dinheiro só para uma passagem, ela permanece hospedada de favor na casa de amigos.

Ao Metrópoles, pessoas próximas da família relataram que a mulher está “bastante abalada”, não tem conseguido nem falar direito e teria chegado a ficar internada.

Atendimento psicológico

Segundo o MPSP, além do atendimento psicológico, a mãe do PM recebeu orientações jurídicas: “Os familiares daqueles que perderam a vida em decorrência da intervenção policial também serão atendidos”, diz o órgão.

O NAVV oferece acolhimento, escuta especializada e apoio, de acordo com o MPSP. “Além disso, adota as providências necessárias para que as vítimas, testemunhas de violência e seus familiares tenham acesso aos seus direitos e aos serviços especializados da rede de atendimento psicossocial”.

Entre os apoios jurídicos, o núcleo dá assistência, se necessário, para que vítimas de violência entre em programas de proteção.


Metropoles

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