Irmão da influenciadora Virgínia Fonseca é denunciado por importunação sexual


 

O irmão da influenciadora Virgínia Fonseca, o empresário William Gusmão, foi denunciado por importunação sexual contra a empreendedora Lilly Martins, de 27 anos. A denúncia vem quase quatro meses depois do pedido de novas investigações feito pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO). Foram arquivados também os indiciamentos contra a jovem por denunciação caluniosa e ameaça. 

A defesa do empresário disse, por meio de nota, que faltam indícios de materialidade do suposto crime, por ter acontecido em um local público. Eles também alegam que William Gusmão está sendo vítima de infundadas acusações, baseadas apenas em “falácias e provas testemunhais”, mas que irão aguardar o curso da ação penal e provar no momento oportuno sua inocência, respondendo a acusação e pedindo sua absolvição.

No entendimento do MP-GO, o empresário agiu de forma consciente e praticou o ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria vontade por duas vezes, e reforçou que a palavra da vítima tem grande valor de prova e que as testemunhas presenciaram o ocorrido. Na decisão, foram arquivados os indiciamentos contra a jovem por denunciação caluniosa e ameaça, como também o de sua esposa, Juliana da Silva, por falso testemunho.

RELEMBRE O CASO

De acordo com a vítima, ela e William estavam na mesma festa na cidade de Jussara, noroeste de Goiás, quando, segundo a jovem, ela pediu para tirar uma foto com ele, e nesse primeiro momento ele colocou a mão dentro da calça dela. “Ele pegou na minha bunda e enfiou a mão dentro da minha calça. Eu me afastei e fiz uma cara ruim”, disse. 

Duas horas se passaram e William apareceu perdido, e perguntou se tinham visto o amigo dele. Segundo Lilly, ela pediu que sua namorada ajudasse a achá-lo, mas ele falou que era a vítima quem ia o ajudar, o que ela o fez. Foi quando, segundo ela, ele pegou sua mão para procurar o amigo, e que pela segunda vez “enfiou a mão de novo na minha bunda”, completou.  

NOTA DA DEFESA

A defesa de William Pimenta Gusmão, Dra. Jordane Mota, Dr. Diogo Procópio, Dra. Shamara Ferreira e Dr.Uziel Matias, afirma que ele está sendo vítima de infundadas acusações, com espeque apenas em falácias e provas testemunhais, pela detida análise da denúncia percebemos que o binômio indícios de autoria + prova de materialidade não foram cumpridos, de plano, a materialidade aludida à ele, é apenas com "informantes". Sabe-se que a palavra da vítima nos crimes contra a dignidade sexual, possui alto valor probatório, já que não raras as vezes são cometidos às ocultas. O que NÃO é o caso do senhor William Pimenta Gusmão, já que o suposto crime ocorreu em uma festa, aberta ao público, com vários seguranças particulares e polícia militar presente a todo momento na aludida festa.

Aguardaremos o curso da ação penal para comprovarmos a inocência de nosso cliente, apresentaremos no momento oportuno resposta à acusação e pediremos absolvição sumária.

Confirmamos absoluta falta de justa causa para a denúncia, sobretudo, a inapelável inexistência de qualquer prova da materialidade ou indícios capazes de justificá-la.

Diario do Nordeste

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