Acusado de matar radialista que denunciou facção no Ceará não irá a júri popular

 


Um dos acusados de matar o radialista e jornalista Luiz Gustavo da Silva, o ‘Guga’, em 2017, no município de Aquiraz, não deve ir a Júri Popular. O réu Patrick Ferreira, o ‘Gordinho da Bros’, teve o recurso aceito pelos desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) e foi impronunciado, ou seja, não será julgado pelo Tribunal Popular do Júri.


Era noite do dia 14 de junho de 2017, quando o jovem 'Guga', radialista e dono de uma página na rede social Facebook 'De Olho em Aquiraz', chegava em uma moto na casa da namorada Victoria da Costa Cavalcante para levá-la para ir tomar um açaí. O programa rotineiro feito pelo casal teria um fim trágico naquela noite.

Da casa de Victoria, os dois seguiram para a lanchonete e, em seguida, para a casa de Guga. Ao chegar na Rua das 14 Casas, em Aquiraz, onde o rapaz morava, a namorada de 'Guga' desceu da moto para abrir o portão e surgiram vários homens armados.

Os criminosos saíram de uma casa em construção e foram em direção a Guga. Ao se aproximarem do radialista efetuaram, pelo menos, 12 disparos de arma de fogo e fugiram a pé. Guga caiu morto ao lado da moto. A namorada Victoria, que havia corrido para dentro de casa, não ficou ferida.

A investigação sobre o caso se concentrou nas ameaças sofridas por Guga em decorrência de notícias veiculadas por ele na página ‘De olho em Aquiraz’, que tinha, aproximadamente, 50 mil seguidores. As notas informavam sobre operações na região e outras notícias policiais e não estavam agradando aos integrantes da facção dominante da área. 

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