Deputado cobra punição e rechaça atitude da torcida do Sport



Diversas autoridades políticas estão se posicionando de forma contrária e repugnando os atos violentos da torcida do Sport. Na noite desta quarta-feira (21/02), torcedores do time pernambucano atacaram o ônibus que contava com membros da delegação do Fortaleza Esporte Clube. O assunto foi levado à Assembleia Legislativa do Estado do Ceará pelo deputado Missias Dias (PT).

Em entrevista à REDE ANC, o deputado estadual manifestou sua preocupação em torno do assunto e lamentou que o extracampo tenha se transformado num palco de violência por parte dos torcedores do time de Recife. De acordo com o parlamentar, a atitude da torcida do time de Pernambuco reforçar um estereótipo de violência que deve ser abolido dos estádios do brasileiros. 

“Primeiro lamento. Quem faz o esporte, seja torcida ou jogadores, não pode passar uma imagem para os nossos jovens, adolescentes e população em geral, que esporte é uma guerra. Esporte é cultura, diversão e lazer. E o que a gente preza é essa brincadeira que fazemos para alegrar a todos. O que aconteceu ontem a gente tem de repudiar. Esperamos que as autoridades tomem as medidas cabíveis para que essa atitude não possa se repetir no Ceará, em Pernambuco e em nenhum outro lugar do Brasil”.

Relembre

O ônibus da delegação do Fortaleza, que embarcava atletas, comissão técnica, staff e diretoria, foi atacado por bombas e pedras por torcedores do Sport na saída da Arena de Pernambuco,  após a partida válida pela Copa do Nordeste. Após o ocorrido, a delegação foi levada ao hospital mais próximo de Recife.

De acordo com nota divulgada pelo Fortaleza Esporte Clube, seis jogadores foram atingidos: o goleiro João Ricardo foi ferido com um corte no supercílio e o lateral Escobar sofreu uma pancada na cabeça, um corte na boca e um outro corte no supercílio. Já o lateral Dudu, os zagueiros Titi e Brítez, e o volante Lucas Sasha foram feridos com estilhaços de vidro e tiveram de conter os pontos de sangramentos.

Na chegada do time do Fortaleza no aeroporto da capital cearense, o CEO do time, Marcelo Paz, cobrou punições severas ao episódio violento. “O Fortaleza não tem condições de jogar. O time só deveria jogar quando esses jogadores tiverem condições e estiverem recuperados. Aliás, só deveria jogar quando esses bandidos fossem punidos. Não tem condições. Não morreu alguém por Deus. Por que esses caras não são presos?”, questionou.

Marcelo Paz Não afirmou, ainda, que as reações devem ir além de uma nota de repúdio ou de um texto que expresse lamentos pelo ocorrido


Rede ANC

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