Com a proximidade das eleições de 2024, marcada para o dia 6 de outubro deste ano, o cenário político traz à tona a participação de ex-prefeitos na corrida eleitoral. Porém, questões jurídicas podem afastar do pleito deste ano, ex-gestores municipais, em razão de seus nomes estarem na lista de inelegíveis do Tribunal de Contas da União (TCU), o que adiciona complexidade ao panorama eleitoral.
No Município de Amontada, no interior cearense, ex-gestores enfrentam o desafio de superar as barreiras legais impostas pela Lei da Ficha Limpa.
Segundo essa Lei, são inelegíveis para qualquer cargo, ou seja, não podem concorrer às eleições que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes, contados a partir da data da decisão, os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas.
Nesse cenário, destaca-se Edivaldo Assis de Jesus, um dos ex-prefeitos de Amontada, que figura entre os inelegíveis até o ano de 2028, em razão da condenação imposta no ano de 2020, conforme determinação do Tribunal de Contas da União (TCU).
As razões para a inclusão na lista não foram detalhadas, mas o impacto político é significativo.
Sua inelegibilidade acrescenta um elemento adicional à dinâmica eleitoral, suscitando debates sobre os critérios e implicações dessa decisão para o cenário político local.
Resta agora aguardar as decisões judiciais e acompanhar o desenrolar desse capítulo eleitoral, que promete ser marcado por questionamentos sobre o papel dos ex-gestores.
com informações extraídas do portal do Tribunal de Contas da União (TCU)