Doula teria sido coagida a pagar uma taxa para trabalhar na unidade hospitalar
Um dia após uma doula ter denunciado que duas funcionárias do Hospital e Maternidade Dr. Moura Ferreira, em Acaraú, estariam cobrando uma taxa para que ela pudesse acompanhar uma gestante, a unidade de saúde negou as acusações afirmando que os fatos não ocorreram conforme a denúncia.
“Os fatos não ocorreram nos termos em que foram divulgados pela profissional de doulagem em suas redes sociais e na mídia local e regional; o que faz sem provas e se valendo de informações incompletas, divulgando áudio ilegal deslocado de contexto e fazendo apontamento indevido de nomes”, se manifestou a direção do hospital.
Na nota divulgada nesta terça-feira (9), o hospital negou também ter havido qualquer impedimento para que a profissional fizesse o acompanhamento da paciente grávida e que adotará medidas judiciais. “Não houve impedimento algum ao exercício da atividade de doula, bem como, não foi proibida sua entrada e permanência em torno da gestante. As medidas jurídicas cabíveis já estão sendo tomadas para as responsabilizações devidas”, afirma a nota.
Procurada, a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) informou que apura uma denúncia de extorsão que teria ocorrido na última quinta-feira (04), no município de Acaraú e que um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado e segue a cargo da Delegacia Regional de Acaraú da PCCE.
Denúncias
A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As informações podem ser encaminhadas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85)3101-0181, que é o número de WhatsApp, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia.
As informações podem ser encaminhadas ainda para o telefone (88)3661-1017, da Delegacia Regional de Acaraú. O sigilo e o anonimato são garantidos.
GC Mais