PM confessa crime contra jovem de 19 anos e diz que está arrependido: "Momento de fúria"

O jovem Mateus Silva Cruz, de 19 anos, foi morto a tiros dentro de uma delegacia de Polícia Civil, em Camocim, cidade localizada a 356 km de Fortaleza. O policial militar George Tarik de Vasconcelos Ferreira, de 33 anos, confessou o crime. Ele disse, em depoimento, que atirou em Mateus após uma confusão entre os dois. De acordo com os autos, o jovem estava desarmado, algemado, sob a custódia do Estado, quando foi morto. O agente de segurança, que descarregou a pistola contra a vítima, diz que estava sob efeito do álcool e afirma estar arrependido da conduta.


De acordo com o depoimento do policial, ele estava dentro de uma boate quando Mateus passou esbarando e disse: "Vai querer embaçar comigo porque é polícia?". O policial disse que continuou andando e foi empurrado pelo jovem, que respondia por uso de drogas, ameaça, dano e desacato. O agente de segurança afirma que, ao olhar para trás, foi surpreendido por um soco no olho esquerdo. Depois disso o PM afirma que foi até o estacionamento e tentou abordar o rapaz para conduzi-lo à delegacia. 
Tarik deu voz de prisão a Mateus, mas foi agredido novamente ao tentar tirar do jovem a chave de ignição do veículo que estava com ele.

O policial afirma que o jovem fugiu a pé, mas que a Polícia Militar, que veio prestar apoio ao policial, o abordou e ele foi conduzido à delegacia. Já o militar relatou que foi à unidade policial no próprio carro e que, ao chegar no local, Mateus estava sentado em um banco. Lá, o jovem teria encarado e desafiado o policial militar.
Conforme o depoimento do agente, em "um momento de fúria, levado pela emoção", ele sacou a pistola e, sem advertir a vítima, efetuou diversos disparos contra Mateus, que morreu no local.
George Tarik alegou que estava sob efeito de álcool e que estava fazendo uso de bebida alcoólica desde o meio-dia do último sábado, 5. Ele disse que estava "arrependido da conduta", disse.


O Povo

1 Comentários

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  1. Se fosse a vítima com depoimento, teria uma série de fatores ilegal. 1⁰ - dirigir sobre efeito de álcool. 2⁰ - a vítima estava algemada e se risco de agredir fisicamente. 3⁰ - se o pm estava sobre efeito de álcool, não deveria está portando arma. 4⁰ - se ele sentiu ameaçado, por ser um pm, chamasse os uma viatura. Mas só depois chamou. 5⁰ - arrependimento não tira pena a ser cumprida. E muitas outras coisas que não são reveladas. Só a vítima vai cumprir sua pena "rigorosamente".

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