Ceará tem aumento de Síndrome Respiratória por Covid-19

 


O Boletim InfoGrip, elaborado pela Fiocruz, demonstra crescimento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) no Ceará. A tendência é identificada a longo prazo e em todas as faixas etárias. 

Os dados se referem à Semana Epidemiológica (SE) 9, período de 26 de fevereiro a 4 de março. A análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 6 de março.


No Ceará, assim como no Rio de Janeiro e em São Paulo, há crescimento de Covid-19 na população adulta. Segundo o boletim, sobre o crescimento expressivo dos casos de Srag entre crianças e adolescentes "ainda não é possível identificar causa específica a partir dos dados laboratoriais inseridos no sistema de notificação até o momento".

O Boletim aponta crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e estabilidade na tendência de curto prazo (últimas três semanas). Fortaleza está entre as 20 capitais que apresentam crescimento na tendência de longo prazo até a semana 9.

"O cenário de aumento recente de casos de Srag associados à Covid-19 reforça a importância de adesão à campanha de vacinação, iniciada no dia 27 de fevereiro, para que não gere impacto significativo em termos de casos graves", alerta o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe. 

Dentre os casos positivos a nível nacional neste ano, 1,9% são Influenza A, 1,8% Influenza B, 25,6% vírus sincicial respiratório (VSR), e 58,0% SARS-CoV-2.

Considerando as quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 2,8% Influenza A, 3,0% Influenza B, 26,8% vírus sincicial respiratório, e 49,7% SARS-CoV-2.

Já foram registrados 1.242 óbitos em decorrência de casos de Srag em 2023. Destes, 744 (59,9%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 427 (34,4%) negativos, e ao menos 39 (3,1%) aguardando resultado laboratorial.

Dentre os casos positivos do ano corrente, 1,9% são Influenza A, 1,2% Influenza B, 2,6% vírus sincicial respiratório (VSR), e 91,8% SARS-CoV-2.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 3,9% Influenza A, 3,1% Influenza B, 0,8% vírus sincicial respiratório, e 91,4% SARS-CoV-2


O Povo

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