Governo manda recolher lotes de feijão mofado impróprios para consumo

 

Os produtos podem causar intoxicações alimentares e reações alérgicas




O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) determinou, nesta sexta-feira (19), o recolhimento nacional de quatro lotes de feijão das marcas Da Mamãe e Sanes que foram identificados como impróprios para consumo humano

Segundo a pasta, esses produtos podem causar intoxicações alimentares e reações alérgicas.

MARCAS DE FEIJÃO

De acordo com o documento, divulgado no site do governo federal, os afetados são: lote 51 do feijão cores e lote 06 do feijão preto, ambos da marca Da Mamãe; e os lotes 030423 e 080323 do feijão preto da marca Sanes.

As mercadorias possuem um percentual de grãos mofados e ardidos acima de 15%, representando risco à saúde dos consumidores.

Hugo Caruso, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, afirmou que a presença de grãos mofados e ardidos acima do limite estabelecido indica a má qualidade do produto.

“Esses grãos podem conter micotoxinas prejudiciais ao organismo, causando intoxicações alimentares e reações alérgicas”, explica.

Os lotes de feijão foram identificados em uma operação anterior do Mapa, que resultou na apreensão de mais de 150 toneladas de feijão no estado do Rio de Janeiro.

"Após análise laboratorial, confirmou-se que os produtos não atendem aos padrões de qualidade e segurança exigidos para o consumo humano", diz trecho do documento.

DENÚNCIAS

O governo orienta que os consumidores denunciem imediatamente caso encontrem algum dos quatro lotes de feijão sendo comercializados.

Para denunciar, o Ministério disponibiliza o telefone de atendimento (61) 3218-2089 ou por meio dos canais de atendimento dos órgãos de defesa do consumidor.

O Ministério da Agricultura aconselha ainda que os consumidores verifiquem se há algum pacote de feijão das marcas e lotes mencionados em suas residências ou restaurantes.

"Caso tenham adquirido esses produtos, o consumo deve ser interrompido imediatamente e o consumidor deve entrar em contato com o comércio onde foi adquirido para o procedimento de devolução ou descarte adequado", finaliza o órgão.

Diário do Nordeste

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