Gestão municipal vai indicar três profissionais da área da saúde com experiência em obstetrícia e neonatologia que integre a comissão para estudar o caso. Prefeitura pediu ainda relação de profissionais e prontuários.
O prefeito de Sobral, Ivo Gomes, mandou investigar nesta quinta-feira (19) as circunstância da morte de uma mãe e dois bebês na Santa Casa de Misericórdia, durante o parte. Segundo o documento, o prazo de conclusão dos trabalhos é de 60 dias.
Maria Madalena Marques Veras, de 26 anos, estava em um hospital na cidade de Tianguá e foi transferida para Sobral, onde aguardou dez dias para realizar a cesárea. A jovem de 26 anos, natural de Guaraciaba do Norte, estava grávida de 36 semanas. As duas crianças nasceram sem vida e Madalena faleceu depois. O caso aconteceu na noite desta segunda-feira (16).
O documento assinado pela secretária da saúde, Letícia Reichel dos Santos, determina que no prazo de dois dias, que a Coordenadoria de Atenção Especializada em Saúde e a Coordenadoria de Atenção Primária indique, três profissionais da área da saúde com experiência em obstetrícia e neonatologia integre a comissão para estudar o caso.
Documento ainda pede a relação de profissionais, prontuários e outras informações sobre a morte da mãe e dos dois bebês.
Negligência médica
Segundo a família, Madalena foi vítima de negligência médica. Ela estava em um hospital na cidade de Tianguá e foi transferida para Sobral, onde aguardou dez dias para realizar a cesárea. O pai das crianças acredita que se a cirurgia tivesse acontecido no tempo indicado, a família ainda estaria completa.
Em nota, os hospitais das duas cidades negaram ter havido negligência e disseram ter tomado todas as medidas necessárias para cuidar da saúde da mãe e das bebês.
Escassez de informações
Ainda conforme a testemunha, outros fatores trouxeram desconfiança à família, como pedido negado da placenta após o parto para exames e a informação da morte de Madalena horas depois do ocorrido por meio de terceiros.
A família vai entrar com uma ação judicial contra a Santa Casa por negligência médica.
'Até agora, não tenho uma resposta do porquê elas morreram, nasceram mortas. Se estava tudo bem, por que elas nasceram mortas? E agora o falecimento da minha esposa', desabafou o pai, Tiago Henrique.
Respostas
Em nota, o Hospital Madalena Nunes, de Tianguá, disse que em nenhum momento houve negligência, e que a transferência foi solicitada porque só tinha um leito de internação neonatal disponível.
Já a Santa Casa de Sobral disse que a paciente passou por exames assim que foi internada e também informou que antes da cesariana planejada houve um deslocamento prematuro da placenta. A Santa Casa ressaltou que mesmo antes do parto, os batimentos dos bebês estavam normais, mas durante a cirurgia as duas nasceram sem vida.
O hospital disse, ainda, que tomou todas as medidas necessárias para cuidar da saúde da mãe e das bebês.
G1
Escassez de informações
Ainda conforme a testemunha, outros fatores trouxeram desconfiança à família, como pedido negado da placenta após o parto para exames e a informação da morte de Madalena horas depois do ocorrido por meio de terceiros.
A família vai entrar com uma ação judicial contra a Santa Casa por negligência médica.
'Até agora, não tenho uma resposta do porquê elas morreram, nasceram mortas. Se estava tudo bem, por que elas nasceram mortas? E agora o falecimento da minha esposa', desabafou o pai, Tiago Henrique.
Respostas
Em nota, o Hospital Madalena Nunes, de Tianguá, disse que em nenhum momento houve negligência, e que a transferência foi solicitada porque só tinha um leito de internação neonatal disponível.
Já a Santa Casa de Sobral disse que a paciente passou por exames assim que foi internada e também informou que antes da cesariana planejada houve um deslocamento prematuro da placenta. A Santa Casa ressaltou que mesmo antes do parto, os batimentos dos bebês estavam normais, mas durante a cirurgia as duas nasceram sem vida.
O hospital disse, ainda, que tomou todas as medidas necessárias para cuidar da saúde da mãe e das bebês.
G1