Instituto VerdeLuz pede atenção ao resgate de tartarugas marinhas encalhadas no litoral cearense

 


O Instituto VerdeLuz aponta a necessidade de mais recursos e transporte adequado para garantir o resgate de tartarugas marinhas encalhadas no Litoral Oeste do Ceará, que vai de Camocim a Fortaleza. Segundo a ONG, desde 2016, houve um total de 550 encalhes, a maioria envolvendo tartarugas adultas, que estão em idade reprodutiva.

A situação, segundo o VerdeLuz, liga um sinal de alerta quanto ao futuro dessas espécies. As tartarugas-verdes (C. Mydas), lideram as estatísticas de encalhes, seguidas pelas tartarugas-de-pente (E. Imbricata), sendo esta a espécie que desova no Ceará que está mais ameaçada de extinção.

Apesar dos esforços de ajuda a esses animais, o panorama exige atenção. Nos últimos 6 anos, mais de 50 tartarugas encalharam vivas  na região, mas somente 27 puderam ser resgatadas. A falta de verba e recursos financeiros adequados para o fornecimento do transporte dos animais foi o principal entrave nesta dinâmica. O Instituto VerdeLuz destaca a necessidade urgente de um transporte que esteja disponível 24 horas por dia para evitar esses óbitos.

Outro ponto importante, de acordo com a entidade, é uma maior colaboração da população na notificação de situações de risco para esses animais. “Qualquer pessoa que presenciar um animal silvestre morto ou um encalhe ocorrendo na praia pode ligar e denunciar. Fazer esses registros é muito importante para que os números não se percam. Uma forma que a gente tem de fazer essas denúncias é através do ‘Disque IBAMA’ ou outros órgãos ambientais, como a SEMACE, por exemplo”, afirma Alice Frota Feitosa, Bióloga e Coordenadora Geral do Programa Gtar-Verdeluz (Tartarugas do Futuro), do Instituto Verdeuz.

Serviço de denúncia de encalhes e animais mortos:

Disque Natureza: 0800.275 2233. Ouvidoria da Semace: telefone (85) 3101.5520. Registro de ocorrências Gtar- verdeluz +55 85 99690-1269

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