O Arqueólogo André Prous, da UFMG, que participou da Missão Arqueológica de Lagoa Santa (MG) e na escavação do esqueleto batizado de Luzia esteve em Santana do Acaraú para estudos na Pedra do Letreiro.
Dr. André Prous, é francês, Graduado em História pela Université de Poitiers, mestre em História Antiga pela Université de Poitiers e doutor em Pré História pela Université Paris 1 Pantheon-Sorbonne.
Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Minas Gerais, Membro de corpo editorial da Arquivos do Museu de História Natural da UFMG, Membro de corpo editorial da Revista de Arqueología, Membro de corpo editorial da Cadernos do CEOM (Unochapecó) e Membro de corpo editorial da Boletín - Sociedad de Investigación del Arte Rupestre de Bolivia.
Dr. André Prous, encontrou um dos mais importantes itens da arqueologia que ajudou a compor a pré-história americana.
Esse fato aconteceu no início da década de 70, mais precisamente, em 1974, em um sítio arqueológico denominado de Lapa Vermelha, localizado na cidade mineira de Pedro Leopoldo.
Nas escavações da equipe a qual ele fazia parte foi encontrado um crânio humano, logo foi comprovado que se tratava de uma pessoa do sexo feminino, chamada pela equipe de Luzia.
Após análises do crânio, foi constatado que ela teria morrido há aproximadamente 11 mil anos.
André Prous lamentou bastante quando o fóssil Luzia foi queimado e quase destruído no incêndio do Museu Nacional em 2018.
Pois era o fóssil de uma mulher que era a prova mais antiga da ocupação humana nas Américas.
Dr. André Prous visitou o sítio das pinturas sagradas do Serrote das Rolas no domingo (23), e na segunda (24) administrou junto com o professor e arqueólogo Agnelo Queiroz a Aula sobre arqueologia brasileira, o contexto do Vale do Acaraú e o potencial de Santana do Acaraú, realizada na Escola Profissionalizante Francisco das Chagas Vasconcelos.
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