Já investigada pela PF, cooperativa também vira alvo do MPCE



Conforme informações preliminares, a cooperativa Pro-Saúde estaria sendo investigada pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) por supostas irregularidades em um contrato com a Prefeitura de Itapajé, localizada a 129 km de Fortaleza. 

O acordo em questão possui o valor de R$ 14,4 milhões com o objetivo de prestar serviços médicos nas Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Atendimento Especializado no município.

Além desse contrato, outros termos firmados também seriam alvos de investigação. Ainda nesse sentido, o presidente da cooperativa, João Paulo Sena, já é investigado pela Polícia Federal (PF) por esquemas de fraude e corrupção em licitações no Ceará.

Em se tratando do acordo firmado com a Prefeitura de Itapajé, a Rede ANC entrou em contato com o MPCE, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.

Recorrência

Em janeiro deste ano, a PF começou um trabalho de investigação sobre pagamentos feitos por municípios cearenses à cooperativa. Ao todo, foram mais de R$ 68 milhões repassados por 13 prefeituras.

Segundo os dados que foram divulgados na época, os municípios que mais enviaram quantias em dinheiro para a empresa foram Itapajé, Umirim, Catunda e Jucás. Os valores variam entre R$ 5 milhões e R$ 9 milhões que foram repassados ao longo dos anos de 2021 e 2022.

A operação teve início em 2020, quando foram identificados indícios de que a cooperativa contratada para prestar os serviços não possuía capacidade logística e operacional para atender às necessidades do contrato.


A Noticia do Ceará

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