Presidente associa jogos digitais jogados pelas crianças com a violência nas escolas
O trecho é de um discurso maior, em que Lula e os ministros presentes abordaram a necessidade de maior responsabilidade das plataformas sociais sobre a propagação de discurso de ódio nas redes, o presidente falou sobre a importância dos pais terem maior controle sobre o que o conteúdo que os filhos consomem dentro de casa.
Foi quando Lula fez uma série de declarações sobre os jogos eletrônicos: “Não tem jogo, não tem game falando de amor, não tem game falando de educação. É game ensinando a molecada a matar”.
“Pode ser que tenha alguma exceção, mas eu duvido que não tenha um moleque de 8 anos, 9 anos, 12 anos, que não esteja habituado a passar grande parte do tempo jogando essas porcarias”, continuou o presidente. Lula também criticou o fato dos jovens jogarem com pessoas de outros países e “passarem noites jogando”.
O presidente concluiu dizendo que “Tudo isso resulta nessa violência no meio de crianças".
Antes de Lula, o deputado federal Zé Trovão (PL) já tinha se manifestado sobre uma suposta ligação entre jogos violentos e os ataques às escolas nas últimas semanas, pedindo a suspensão de games violentos no Brasil para investigação.
A Polícia Civil de Santa Catarina, responsável pela investigação de um dos crimes, não confirmou a relação entre o atentado e comunidades de jogos online. A perícia feita no celular do autor do massacre não encontrou evidências de jogos no dispositivo.
Durante a campanha eleitoral, o atual presidente recebeu um projeto com várias propostas para o mercado e indústria de games no Brasil, apelidado de “Lula Play”, visando profissionalizar e trazer investimentos para a produção de jogos no país.
Terra