Estado registrou aumento de 108% nas formas mais graves de síndrome gripal entre janeiro e maio, em comparação ao mesmo período de 2022
Para enfrentar a crise, que atinge especialmente as crianças, o Governo do Amapá debateu com o Ministério da Saúde estratégias para conter o surto. Doze técnicos federais chegaram a Macapá para auxiliar as equipes do estado e o governo federal vai enviar 180 kits para a detecção do vírus da Covid-19, Influenza A e B e Vírus Sincicial Respiratório (VSR) - patógenos que mais estão circulando na região no momento. O Maranhão também se aliou à força-tarefa e se comprometeu em enviar 1,2 mil testes ao estado vizinho.
O Estado também intensificou a campanha de vacinação contra a gripe. De acordo com o governo amapaense, apenas 16% da população infantil vacinável, com idades entre 6 meses a 6 anos incompletos, está imunizada contra a gripe. Macapá, Santana, Oiapoque e Laranjal do Jari são os municípios com os piores indicadores de cobertura vacinal.
Mas com a ampliação nacional do público que pode receber a vacina, agora todas as pessoas com mais de 6 meses já podem se vacinar no Amapá.
No restante do Brasil, a preocupação é o aumento de casos de VSR entre crianças, de acordo com o boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em abril, no país, este vírus respiratório (que se manifesta de forma mais grave em crianças) foi responsável por 48,6% dos SRAG com resultado laboratorial positivo.
Com a aproximação do inverno nos estados do Sul e Sudeste, a tendência é de haver um aumento de internações por doenças respiratórias nas próximas semanas em diversas partes do Brasil. A melhor forma de prevenção é se vacinar contra a gripe e contra a Covid-19.
O Tempo