Jogos com Ceará e Fortaleza na Série A estão sob investigação do MP por manipulação de resultados


 

O Ministério Público de Goiás ofereceu uma nova denúncia na Pperação Penalidade Máxima, que mira desfazer um grupo que supostamente manipulava jogos de futebol para lucrar em sites de apostas esportivas. As investigações apontam que podem ter ocorrido fraudes em jogos da Série A de 2022. 

Os principais alvos de investigação são jogadores que atuaram na competição defendendo Juventude, Cuiabá, RB Bragantino e Santos. Dentre as 13 partidas em que atletas dessas equipes são investigados, duas delas ocorreram contra Ceará e Fortaleza.

De acordo com parágrafos do processo divulgados pela VEJA, a primeira ocorreu diante do Fortaleza. No empate do Leão em 1 a 1 contra o Juventude, no dia 17 de setembro de 2022, o zagueiro Paulo Miranda, do time gaúcho, teria recebido a promessa de pagamento de R$ 60 mil para tomar um cartão amarelo, o que ocorreu aos 18 minutos do primeiro tempo. O documento do Ministério Público detalha ainda que o jogador teria utilizado a conta de um companheiro de equipe, Gabriel Tota, para receber parte do pagamento (R$ 5 mil) antes da partida. 

Contra o Ceará, o investigado é o atual jogador do Sport, Igor Aquino (também conhecido por Igor Cariús), à época no Cuiabá. Conforme divulgado pela VEJA, o atleta teria recebido R$ 5 mil de maneira adiantada para ser punido com cartão amarelo no embate diante do Vovô, que ocorreu no dia 16 de outubro e foi finalizado em 1 a 1.

O Ministério Público pede na denúncia apresentada que os jogadores sejam condenados por danos morais coletivos e quer que a quadrilha faça o ressarcimento de R$ 2 milhões aos cofres públicos. 
O Povo

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